Nossa espécie tem evoluído buscando formas de oferecer uma qualidade de vida cada vez melhor para as pessoas. Mas a forma de evolução tecnológica e social escolhida nos levou a um modelo que ultrapassou os limites da capacidade do planeta de prover recursos. Cálculos do Global Footprint Network indicam que isso aconteceu em meados da década de 80. Felizmente, cada vez mais pessoas e organizações têm buscado contribuir para a solução desse problema tão complexo. Em 2002, 10 anos após a Eco-92, Conferência Mundial do Meio Ambiente, um dos pontos destacados pelas lideranças globais foi a necessidade de novos padrões de produção e consumo.
A questão é que os países em desenvolvimento, como o Brasil, precisam ainda melhorar a condição de vida média de sua população. Portanto, a tendência do consumo aqui é aumentar. Mantidos os mesmos paradigmas de desenvolvimento, o problema tende a se agravar. Precisamos de melhorias revolucionárias. Por outro lado, como estamos em plena fase de crescimento, temos uma chance de escolha: copiar ou criar. Copiar o que vínhamos fazendo ou o que os países desenvolvidos fizeram. Ou criar as novas formas.
O polietileno é a resina termoplástica mais produzida no mundo, feita a partir de frações de petróleo ou gás natural. É matéria-prima para produzir produtos plásticos como embalagens, utilidades domésticas, tubulações. Foi sintetizado na década de 30, mas acaba de ser recriado no Brasil, com o nome de PE Verde. Com tecnologia brasileira, aproveitando as potencialidades brasileiras, a Braskem acaba de partir sua primeira fábrica para produzir o PE Verde.
É verde porque é um biopolímero produzido com matéria prima renovável: o mesmo etanol que utilizamos nos nossos carros estará se transformando em um sólido útil para a vida moderna. E é por isso que ele é verde, mais uma vez, pois o crescimento da cana-de-açúcar só é possível com a absorção de gás carbônico através da fotossíntese. E esse gás, que está provocando as mudanças climáticas do nosso planeta, acaba se transformando em álcool e agora em plástico. O que era gás virou sólido. Dessa forma a produção de uma tonelada de PE verde acaba contribuindo para o seqüestro de até 2,5 toneladas de CO2. Como a produção anual desse produto na Braskem será de 200 mil toneladas, pode-se afirmar que a empresa estará contribuindo para o seqüestro de meio milhão de toneladas de gases efeito estufa ao ano. Isso equivale a plantar e manter cerca de 700 mil árvores por ano.
Mas esse produto é apenas o primeiro passo. No Brasil, utilizamos apenas 19% da terra arável disponível e apenas 1% para a plantação de cana de açúcar, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a União da Indústria da Cana de Açúcar (Única). Antes dizíamos que o Brasil poderia se tornar o celeiro do mundo. Com a integração entre a química e a biotecnologia, podemos ir muito além. Com base na biomassa que produzimos em nossos campos, podemos construir uma nova era. A era dos bioprodutos que, se cuidarmos adequadamente dos nossos recursos naturais e do nosso clima, poderão representar nosso moto-perpétuo material. Aquele que nunca acaba. A Braskem entende que inovações direcionadas para fortalecer os diferenciais comparativos brasileiros poderão colocar nossa indústria em posição de destaque no mundo e, ao mesmo tempo, contribuir para o desenvolvimento sustentável. Uma nova forma de ver o Brasil e o mundo.
A questão é que os países em desenvolvimento, como o Brasil, precisam ainda melhorar a condição de vida média de sua população. Portanto, a tendência do consumo aqui é aumentar. Mantidos os mesmos paradigmas de desenvolvimento, o problema tende a se agravar. Precisamos de melhorias revolucionárias. Por outro lado, como estamos em plena fase de crescimento, temos uma chance de escolha: copiar ou criar. Copiar o que vínhamos fazendo ou o que os países desenvolvidos fizeram. Ou criar as novas formas.
O polietileno é a resina termoplástica mais produzida no mundo, feita a partir de frações de petróleo ou gás natural. É matéria-prima para produzir produtos plásticos como embalagens, utilidades domésticas, tubulações. Foi sintetizado na década de 30, mas acaba de ser recriado no Brasil, com o nome de PE Verde. Com tecnologia brasileira, aproveitando as potencialidades brasileiras, a Braskem acaba de partir sua primeira fábrica para produzir o PE Verde.
É verde porque é um biopolímero produzido com matéria prima renovável: o mesmo etanol que utilizamos nos nossos carros estará se transformando em um sólido útil para a vida moderna. E é por isso que ele é verde, mais uma vez, pois o crescimento da cana-de-açúcar só é possível com a absorção de gás carbônico através da fotossíntese. E esse gás, que está provocando as mudanças climáticas do nosso planeta, acaba se transformando em álcool e agora em plástico. O que era gás virou sólido. Dessa forma a produção de uma tonelada de PE verde acaba contribuindo para o seqüestro de até 2,5 toneladas de CO2. Como a produção anual desse produto na Braskem será de 200 mil toneladas, pode-se afirmar que a empresa estará contribuindo para o seqüestro de meio milhão de toneladas de gases efeito estufa ao ano. Isso equivale a plantar e manter cerca de 700 mil árvores por ano.
Mas esse produto é apenas o primeiro passo. No Brasil, utilizamos apenas 19% da terra arável disponível e apenas 1% para a plantação de cana de açúcar, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a União da Indústria da Cana de Açúcar (Única). Antes dizíamos que o Brasil poderia se tornar o celeiro do mundo. Com a integração entre a química e a biotecnologia, podemos ir muito além. Com base na biomassa que produzimos em nossos campos, podemos construir uma nova era. A era dos bioprodutos que, se cuidarmos adequadamente dos nossos recursos naturais e do nosso clima, poderão representar nosso moto-perpétuo material. Aquele que nunca acaba. A Braskem entende que inovações direcionadas para fortalecer os diferenciais comparativos brasileiros poderão colocar nossa indústria em posição de destaque no mundo e, ao mesmo tempo, contribuir para o desenvolvimento sustentável. Uma nova forma de ver o Brasil e o mundo.
Jorge Soto, diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem
ZH – Especial Mundo Sustentável, de 20/09/2010
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