A ILP é uma indústria especializada em embalagens flexíveis para alimentos e produtos em geral, sem impressão ou com impressão flexográfica em monoextrusão, coextrusão e laminação. Para atender aos diversos segmentos que atua no mercado, a ILP trabalha com uma linha completa de filmes flexíveis de alta qualidade, cuja estrutura é baseada em PEBD ou PEAD, PP Cast, BOPP, PET e COEX.


Localização: Rua Assis Brasil, 100 - Caixa Postal 04
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Estudo aponta que caixas de papelão e sacolas de pano usadas são mais vulneráveis à contaminação


Em 58% das sacolas de pano e em 80% das caixas de papelão analisadas foram encontrados coliformes totais

Um estudo realizado pela Microbiotécnica, empresa especializada em higiene ambiental com 25 anos de experiência, apontou que as caixas de papelão usadas, disponibilizadas pelos supermercados, e as sacolas de pano, trazidas de casa pelo consumidor, possuem alto grau de contaminação podendo prejudicar a saúde da população. A análise comprovou que, em relação às sacolas plásticas, ambas as opções apresentam maior carga microbiana – as caixas de papelão cerca de oito vezes mais para bactérias e 12 vezes mais para fungos, e as sacolas de pano possuem risco quatro vezes superior para bactérias e cinco vezes para fungos. Nas sacolas plásticas não foi encontrada a presença de coliformes totais, coliformes fecais nem E.coli (Escherichia coli), enquanto em 58% das sacolas de pano havia a presença de coliformes totais. Já nas amostras de caixa de papelão, 80% apresentavam coliformes totais, 62% coliformes fecais e 56% E.coli. “É importante que o consumidor tenha a informação adequada para escolher a melhor embalagem para transportar as compras, especialmente alimentos, preservando a saúde de sua família”, afirma Miguel Bahiense, presidente da Plastivida - Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos. O campo de estudo abrangeu supermercados de todas as regiões da cidade de São Paulo com a seguinte sistemática: O Bureau Veritas coletou 50 amostras de cada tipo de embalagens (sacolas plásticas, caixas de papelão usadas e sacolas de pano). As sacolas de pano foram obtidas junto aos consumidores para garantir que já tinham sido utilizadas. As amostras de sacolas plásticas e caixas de papelão usadas foram coletadas nos caixas, onde ficam à disposição dos consumidores, e encaminhadas ao laboratório para análise.

Fonte: Boletim Sinplast (20/12/2011)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

País de Gales constrói ponte com plástico reciclado em apenas quatro dias

Modelo instalado sobre o Rio Tweed tem 27 metros de comprimento e foi feito a partir da reciclagem de 50 toneladas de resíduos plásticos

A empresa Vertech Limited, do País de Gales, inovou a fabricação de pontes. O modelo instalado recentemente sobre o rio Tweed tem 27 metros de comprimento e foi feito a partir da reciclagem de 50 toneladas de resíduos plásticos.

Esta é a primeira ponte da Europa feita inteiramente de material reciclado, e pode servir como modelo para outros projetos de engenharia e construção civil. Além disso, a novidade deve auxiliar o continente a reduzir a quantidade de resíduos descartados em aterros ou exportados para outros países.

Outro fator que chama a atenção foi a rapidez com que a estrutura foi erguida sobre o rio. Com as placas já pré-fabricadas, a ponte levou apenas quatro dias para ser montada e finalizada.

Para que o projeto saísse do papel a Vertech contou com o apoio de outras empresas, universidades de engenharia e também com a ajuda do governo galês.


Fonte: Exame.com

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O futuro é plástico

Desinformação sobre as utilizações do plástico faz com que o consumidor ignore seu amplo uso.

Basta olhar ao redor para constatar a maciça presença do plástico no dia-a-dia. Muito além das famigeradas sacolinhas de supermercado, o uso do material vai de produtos hospitalares, escovas de dente, carros, TV de LCD e os tão na moda tablets, entre outros destinos. “A desinformação da população em relação ao seu uso, no entanto, fez com que o plástico fosse eleito o inimigo do ambiente – o que está errado”, diz Laércio Gonçalves, presidente da ADIRPLAST (Associação Nacional dos Distribuidores de Resinas Plásticas).

Paulo Teixeira, superintendente executivo da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), argumenta também que o plástico não é o vilão da natureza e o seu combate indiscriminado pode trazer consequências nada benéficas para a sociedade. “Ele é reciclável, assim como o papel. O problema mora em seu descarte e reaproveitamento. Ao tiranizar o plástico, corre-se o risco de reprimir o desenvolvimento tecnológico, gerando um buraco que poderia afetar toda uma cadeia de produção.”

Em sua maioria, as críticas sobre o impacto ambiental são em relação ao desperdício, descarte incorreto e falta de uma política adequada de reciclagem de resíduos pós-consumo, que o país busca corrigir através da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

E assim o vive-se um paradoxo: “De um lado, o vertiginoso crescimento do produto em aplicações importantes e de alto valor agregado. Do outro, a desinformação que faz com que sejam crescentes as críticas preconceituosas e equivocadas sobre o produto”, analisa Miguel Bahiense, diretor executivo da Plastivida ¬– entidade que representa institucionalmente a cadeia produtiva do setor.

De acordo com Teixeira, da Abiplast, o risco de se promover campanhas nas quais o plástico é colocado como inimigo do ambiente é desinformar a população e criar pânico. Tome como exemplo a polêmica em torno da utilização da sacolinha de supermercado. “Ela se tornou a vilã, pois seu uso é mais visível”. Para se ter uma ideia, a mídia tem publicado em média 120 matérias por mês sobre a questão das sacolas plásticas, taxando-as, equivocadamente, como as vilãs do lixo do mundo, guardando apenas a imagem de um produto que polui o ambiente. “Nem todos sabem que os plásticos são 100% recicláveis. Muitos acham que as sacolas de papel são mais sustentáveis que as de plástico em seu processo produtivo, quando não são, tornando-se exemplos que geram ondas de desinformação e levam a população à escolha errada e ao prejuízo involuntário, porém, real, ao ambiente”, aponta Bahiense.

Para contornar essa divulgação errônea na imprensa e na sociedade, ONGs como a Plastivida promovem educação escolar para conscientizar as crianças sobre o correto uso e descarte do material, além de trabalhar questões técnicas na mídia para evitar erros crassos, reformular a imagem do produto e então mostrar à população a amplitude da utilidade do plástico, aliada ao modo correto de utilização e descarte ¬– o que promoverá realmente ações sustentáveis.

Todos esses projetos e iniciativas são apoiados pela Adirplast, que considera leviana a decisão do governo do estado de São Paulo, como de outros dirigentes, apenas de abolir o produto, sem que fatores negativos e positivos fossem verdadeiramente levados em consideração. Para Alfredo Schmitt, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief), a educação e preservação ambiental são caminho mais sensato para resolver o problema: “Por isso é necessário reforçarmos a ideia de um melhor reaproveitamento das embalagens, como as sacolas, que são extremamente úteis no dia a dia das pessoas”, explica.

Fonte: Portal Fator Brasil

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Expoagas 2011

A ILP participou da Expoagas 2011 através do estande coletivo do Sinplast. O espaço reuniu 14 empresas associadas, onde cada empresa possuia uma vitrine individual para exposição de seus produtos e serviços. A feira, considerada a maior do setor supermercadista em todo o Cone Sul, aconteceu na Fiergs entre os dias 23 a 25 de agosto.


sexta-feira, 1 de julho de 2011

Faturamento da indústria do plástico cresceu 17% em 2010

No ano passado, o faturamento da indústria brasileira de transformação do plástico, estimulado pelo consumo interno, cresceu 17% em relação a 2009, saltando de R$ 35 bilhões para R$ 41 bilhões. Foram R$ 6 bilhões a mais. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast). Segundo a entidade, foram transformadas 5,9 milhões de tons. de resinas termoplásticas, ante 4,9 milhões em 2009, significando expansão de 20%.

O consumo aparente (vendas internas + importações), por sua vez, totalizou 6,2 milhões de tons. de transformados plásticos, uma alta de 20% frente a 2009. Os setores que mais impulsionaram a demanda foram o alimentício, a construção civil e o de embalagens diversas.

Do total consumido no País, cerca de 10% foram supridos pelas importações, que continuam a crescer e pesar sobre a balança comercial do setor. Em 2010, enquanto o mercado importou 616 mil tons. de transformados plásticos, as exportações somaram apenas 310 mil tons.

O resultado refletiu em um aumento do déficit da balança comercial, que passou de 189 mil toneladas para 306 mil toneladas no ano passado.

A indústria tem enfrentado o alto custo das matérias-primas. Segundo a Abiplast, esse é um dos principais desafios do setor. “A indústria está se descapitalizando. As matérias-primas em alta e a competição dos importados têm estado no centro das atenções”, afirmou o presidente da Abiplast, José Ricardo Roriz Coelho, acrescentando que o dinamismo do mercado pode ser constatado na Brasilplast, principal feira do setor, realizada de 09 a 11 de maio, no Anhembi, em São Paulo-SP.

Projeções para 2011

Apesar dos desafios, as perspectivas para o setor são positivas em 2011. O consumo aparente para esse ano será de 6,4 milhões tons. O faturamento deve recuar um pouco. A projeção da Abiplast aponta para um pouco mais de R$ 35 bilhões. As importações também deverão continuar crescendo, podendo ficar no patamar de 700 mil tons. em 2011.

”Assim que os empresários perceberem uma melhora da situação do câmbio e um cenário mais estável, os investimentos vão crescer mais no setor de plásticos”, prevê o presidente da Abiplast.

A expectativa do setor de plásticos este ano e no próximo é de crescimento. Segundo Roriz, a produção em 2011 e 2012 deverá crescer 6% e 5%, respectivamente. A projeção para o consumo aparente de transformados plásticos é de 6,4 milhões em 2011 e de 6,9 milhões de tons. no ano que vem.

Para Roriz, a demanda interna aquecida também contribuirá para inflar o percentual de importações no setor. No ano passado, o mercado nacional foi responsável por transformar mais de 5,9 milhões de tons. de resinas termoplásticas, o que resultou em um crescimento médio de 9% e faturamento de R$ 41 bilhões. "A balança comercial continuará deficitária, isso por conta do atual cenário da economia, como a valorização do real, custo Brasil e carga tributária. “As importações mais que dobraram nos últimos cinco anos", comentou o presidente da Abiplast.

Além das importações, que no ano passado somaram mais de US$ 2,8 bilhões contra aproximadamente de US$ 1,4 bilhão de exportação de transformados plásticos, outra grande preocupação do segmento é quanto aos custos da sua principal matéria-prima: o petróleo.

"A alta do preço do petróleo encarece a resina e o produto final. Com a pressão nos custos, perdemos rentabilidade, pois não conseguimos repassar todo o valor, isso para manter a competitividade frente aos produtos importados", afirma Roriz.

Fonte: Boletim Sinplast (30/06/2011)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Brasilplast 2011

A ILP esteve presente na BRASILPLAST - 13ª Feira Internacional da Indústria do Plástico, que é uma das três maiores feiras do mundo e reúne toda a cadeia de suprimentos, máquinas e equipamentos da indústria do plástico. O evento ocorreu em São Paulo entre os dias 09 e 13 de maio.



Ao longo da BRASILPLAST, foi possível acompanhar o ciclo completo da indústria do plástico, percorrendo os estandes desde a matéria-prima, até máquinas de grande porte, que permitem a produção compactada, passando por diversos processos de produção e chegando ao produto final, embalagens customizadas e ergonômicas. No campo dos produtos, foram apresentadas diversas inovações para aplicações cada vez mais diversificadas do plástico, assim como uma infinidade de outros produtos que estão na vida das pessoas.

Fechando o ciclo da cadeia produtiva, a Feira também mostrou alternativas de uso pós-consumo do plástico, como a reciclagem energética. A Plativida, Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, coordenou a Operação Reciclar, que reuniu representantes da cadeia produtiva e entidades setoriais, com objetivo de apresentar informações sobre as propriedades do plástico, sua reciclabilidade e aplicações em novos produtos com matéria prima reciclada, além de ações de conscientização e boas práticas de utilização e descarte. A Operação Reciclar apresentou uma mini usina de reciclagem mecânica em funcionamento no estande, que processava material coletado durante o evento (foto abaixo). Além desta ação, a Plastivida desenvolveu conteúdo para ilustrar o ciclo completo do plástico e um espaço de exposição para produtos desenvolvidos com plástico reciclado, com o objetivo de demonstrar a variedade de aplicações e a qualidade que oferecem.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Vacinação contra a gripe

A ILP, pensando sempre na qualidade de vida de seus colaboradores, promoveu hoje, na sede da empresa, sua campanha anual de vacinação contra a gripe.

A ação foi realizada em parceria com o SESI RS, e a vacina aplicada foi a trivalente, combinada, ou seja, uma única vacina contra a Influenza Sazonal (gripe comum da estação) e Influenza H1N1 (Gripe A).


sexta-feira, 6 de maio de 2011

"O plástico é bom para o ambiente"

As notícias não são boas para os fabricantes de plástico. Na última semana, o governo do Estado de São Paulo recomendou às redes de varejo que deixem de distribuir sacolinhas até o fim do ano. Os consumidores terão de levar suas sacolas reutilizáveis de casa. Ou pagar R$ 0,19 por um saquinho biodegradável de amido de milho. Algumas cidades, como Belo Horizonte, transformaram essas medidas em lei. O movimento é visto com bons olhos pelos ativistas ambientais. Mas Miguel Bahiense, presidente do Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos (Plastivida), fundado por fabricantes como a Braskem, a Dow e a Petroquisa, quer mostrar que as sacolinhas plásticas podem ser amigas do meio ambiente.

ENTREVISTA - MIGUEL BAHIENSE

QUEM É

Miguel Bahiense nasceu em Salvador. Tem 38 anos. Diz que não é contra as ecobags (sacolas retornáveis), mas nunca teve uma

O QUE FAZ

É engenheiro químico e presidente de três entidades pró-plástico: Instituto do PVC, Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos (Plastivida) e Instituto Nacional do Plástico


ÉPOCA – O plástico virou o grande vilão ambiental. Como convencer os consumidores do contrário?

Miguel Bahiense – Os consumidores não escolheram abolir a sacola. Uma pesquisa do Ibope mostra que 75% das donas de casa preferem esse produto. Entretanto, elas são influenciadas por diversas pessoas. Desprovidas de argumentos científicos, elas o adotaram como o monstro dos problemas ambientais. São políticos que criam leis descabidas, jogadas de ecomarketing etc. As informações contra as sacolinhas terminam por chegar à população por meio da imprensa de forma equivocada.

ÉPOCA – O plástico vai parar em depósitos de lixo ou mesmo na natureza e leva milhares de anos para se decompor. Por que não evitá-lo?

Bahiense – O plástico não é um problema em si. Depende de como se usa. Ele é um material totalmente reciclável. A questão é usar o produto de forma eficiente. Cada sacola deve transportar o peso máximo estabelecido em norma. A depender do tipo de sacola, pode ser de 5, 6 ou 7 quilos. Se usarmos o máximo da capacidade de cada sacola, precisaremos de menor quantidade delas. O ponto-chave é a educação. Lançamos em 2008 um programa para a fabricação das sacolinhas dentro das normas, com um selo de garantia. O passo seguinte é treinar caixas e empacotadores. Em três anos, reduzimos 3,9 bilhões de sacolas no mercado. Estimamos reduzir mais 750 milhões em 2011.

ÉPOCA – Algumas redes de supermercado agora cobram pelas sacolinhas. É uma forma eficiente de induzir mudanças?

Bahiense – No Brasil, sempre é o consumidor quem paga a conta final. Algumas leis até obrigam a venda, e inclusive o tipo de sacola a ser usada. Acho que o consumidor tem o direito de escolher a forma que mais lhe convém. Determinar o tipo de sacola é uma agressão a esse direito de escolha. O consumidor fica mais prejudicado quando é obrigado a pagar. As chamadas ecobags são uma jogada de marketing. Ecobags são apenas sacolas retornáveis. Dentro desse conceito, posso chamar uma sacolinha comum de ecobag. Basta que eu a leve de volta ao supermercado.

ÉPOCA – Não seria melhor abolir as sacolinhas?

Bahiense – As sacolas fazem falta para embalar o lixo. Cerca de 65% do lixo urbano é resto de comida, material orgânico. E nunca o colocamos num minhocário (para virar adubo). As pessoas reutilizam as sacolas de supermercado para embalar o lixo doméstico. É a forma mais adequada de descartar o lixo, por evitar contaminações. É uma questão de saúde pública. Se as sacolinhas fossem banidas, teríamos de pensar algo do tipo “os meus saquinhos plásticos para pôr meu lixo estão acabando, vou ao supermercado comprar mais”. Para as pessoas de renda elevada, pode parecer insignificante. E a população de baixa renda? Ela passará a não ter mais sacola, pois não poderá pagar por elas e colocará o lixo em tonéis (de plásticos) em suas residências. Isso, certamente, causará sérios impactos ambientais, pois terá ao lado de sua casa ponto de atração para ratos e baratas, por exemplo, como acontecia anos atrás, antes de as sacolinhas aparecerem.

ÉPOCA – Como o plástico poderia ser bom?

Bahiense – Recentemente, a Agência Ambiental Britânica divulgou um estudo que compara as sacolinhas plásticas comuns com embalagens feitas com outros materiais, como papel, tecido, fibras naturais ou mesmo plástico mais rígido. Quem teve o melhor desempenho foi a sacolinha comum. Ela se sai melhor quando você considera outros itens. A fabricação e o uso das sacolinhas são o que menos emite gás carbônico, responsável pelas mudanças climáticas, um dos temas que mais aflige a comunidade científica mundial. O consumo energético para fazer vidro e alumínio é entre dez e 15 vezes maior que para fundir o plástico e transformá-lo num produto. Ele também leva vantagem no transporte. Como é mais leve, economiza combustível dos caminhões. Sua reciclagem também é um processo menos eletrointensivo. Em termos de emissão de carbono, o plástico sai na frente. O plástico é parte da solução ambiental.

ÉPOCA – Mas a pesquisa britânica diz que a sacola retornável será melhor se as pessoas a usarem várias vezes.

Bahiense – Sem dúvida. O estudo comprova que a ecobag não é usada. Mas as sacolinhas são. Para o lixo, para guardar sapato etc.

ÉPOCA – Há uma confusão enorme entre os tipos de plástico: o “verde” de cana, o biodegradável de milho e o oxibiodegradável. Qual é melhor para o ambiente?

Bahiense – O plástico verde usa a cana-de-açúcar, recurso renovável, como matéria-prima. Fabrica-se assim um plástico comum, com o mesmo desempenho e características de um plástico derivado do petróleo. Mas ele tem a vantagem de retirar gás carbônico da atmosfera durante a fabricação. Quando a cana-de-açúcar cresce, ela tira gás carbônico do ar pela fotossíntese. Esse carbono vira o plástico. O oxibiodegradável é o plástico comum, independentemente da matéria-prima usada, que recebe um aditivo que o torna degradável. Essa degradação é a fragmentação do plástico. Já o biodegradável de milho usa uma matéria-prima renovável que origina um plástico com a propriedade de biodegradação. A definição de biodegradação é a decomposição de um produto por meio da ação de micro-organismos em um prazo máximo de 180 dias e em condições predeterminadas como luz, temperatura, acidez, umidade etc.

ÉPOCA – O plástico oxibiodegradável não é biodegradável. Só vira pó. Por que alguns fabricantes dizem que ele seria melhor para o ambiente?

Bahiense – Sem entrar no mérito do que é mais ou menos prejudicial ao meio ambiente, a propaganda enganosa, sem dúvida, depõe contra o setor. A concorrência leva empresas transformadoras a uma prática de canibalismo de falar mal do outro tipo de plástico, o que gera mais confusão. O consumidor não pode ser alvo de propaganda enganosa porque a mentira tira dele o poder de escolher o que melhor lhe convém.

ÉPOCA – O plástico biodegradável é importado dos Estados Unidos. Por que não o fabricamos aqui?

Bahiense – O plástico de milho ainda não é sustentável pelo preço. Por isso, ele não tem escala comercial. Sustentabilidade não é apenas meio ambiente. Os aspectos social e econômico têm igual peso na avaliação do que é “mais sustentável” .

Fonte: Revista Época (02/05/2011)

sexta-feira, 29 de abril de 2011

47ª Reunião da Qualidade

A ILP se fez presente na 47ª Reunião da Qualidade, promovida pelo PGQP, que teve a Inovação Competitiva como tema central, abordada entre palestras, cases e práticas de gestão.

Vicente Falconi, um dos gurus nacionais na gestão de empresas, palestrou sobre "Gestão Eficaz" e decretou que inovação, embora vista como palavra da moda, já está há muito tempo incorporada ao ritual da gestão. "A qualidade total já lida com isso há muito tempo. Inovar á parte da gestão, que para ser boa tem de fazer isso o tempo todo."

Falconi mencionou também que, para ele, há um grave problema hoje de sobrecarga de informação e falta de capacidade de análise, e citou o seu livro (O Verdadeiro Poder) ao afirmar que "informação só é poder quando conseguimos extrair dela o conhecimento para tomar decisão. Este é o verdadeiro poder. Não é ter informação".

O evento ocorreu na Fiergs, no último dia 27, e reuniu um público recorde de mais de 2,3 mil pessoas.


(Por Débora Willig, representante da ILP no evento)

terça-feira, 26 de abril de 2011

Sacola plástica é o tipo mais sustentável, diz estudo

As sacolinhas plásticas de supermercado causam menos danos ambientais que outros modelos, quando a comparação leva em conta o uso da sacola uma única vez, defende um estudo da Agência Ambiental da Inglaterra. A pesquisa do órgão governamental inglês explica que sacolas de papel, plástico resistente (polipropileno) e algodão consomem mais matéria-prima e energia para sua fabricação. Por isso, teriam que ser reutilizadas 3, 11 ou 131 vezes, respectivamente, para causar menos danos ambientais que uma sacola plástica usada apenas uma vez.

O estudo divulgado em fevereiro no Reino Unido analisa, especificamente, o potencial de aquecimento global dos diferentes modelos de sacolas. Para isso, os pesquisadores Chris Edwards e Jonna Meyhoff Fry acompanharam o ciclo de vida (extração de matéria-prima, manufatura, distribuição, uso, reuso e descarte) de cada modelo. Em cada uma das etapas do ciclo de vida, foi contabilizada a quantidade de gases causadores do efeito estufa emitidos pelo consumo de energia na fabricação e no transporte das mercadorias, além dos desperdícios de materiais durante o processo.

A partir desse acompanhamento, os pesquisadores verificaram que, em seu ciclo de vida completo, uma sacola plástica comum emite 1,5 kg de gás carbônico e outros gases que contribuem para o aquecimento global. O dado já considera que 40% desse tipo de sacola são reutilizados com frequência pelos ingleses para acondicionar o lixo em casa. Já o ciclo de vida das outras sacolas têm um impacto bem maior: papel (5,53 kg), plástico resistente (21,5 kg) e algodão (271,5 kg). Isso é o que explica a necessidade de tantos reúsos para neutralizar a fabricação desses modelos, de acordo com a pesquisa.

Outro ponto importante foi a constatação de que, na Inglaterra, o uso de matérias-primas e a fabricação das sacolas concentram em média 70% dessas emissões de carbono. A partir desses dados, o estudo conclui ainda que sacolas que foram feitas para durar mais - como as de plástico mais resistente ou as de algodão - também exigem mais recursos para sua fabricação. Portanto, se não forem reutilizadas devidamente, o potencial de aquecimento global pode ser pior que o das sacolas plásticas.

Por Circe Bonatelli, Agência Estado (www.estadao.com.br, 11/04/2011)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Um abismo entre a intenção e a prática

Ainda existe entre os brasileiros um abismo entre a intenção e a prática de ações sustentáveis

Se em todas as edições o Nosso Mundo publica números que mostram mudança de atitude, hoje, nesta página, teremos de divulgar dados que mostram exatamente o contrário. Pesquisa realizada pela Revista Seleções, da Reader’s Digest, revela que ainda existe entre os brasileiros um grande abismo ente a (boa) intenção e a prática de ações sustentáveis.

Das 2.269 pessoas entrevistadas, 99% afirmaram estar comprometidas com o ambiente. Ao serem questionadas sobre alguns hábitos simples, que poderiam fazer diferença para o planeta, porém, demonstraram que a realidade é outra.

Confira alguns números:

25% não apagam as luzes ao sair de casa

69% tomam banhos de chuveiro demorados e apenas 45% se sentem culpados por isso

73% não abrem mão do carro particular

96% deixam a torneira aberta enquanto escovam os dentes

70% fazem impressões sem necessidade

56% não separam o lixo

84% jogam o lixo em lugares errados

Fonte: Zero Hora/Caderno Nosso Mundo Sustentável (11/04/2011)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Na ignorância não há virtude


Por Fábio Mestriner (Revista Embanews, Fevereiro 2011)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Que filhos vamos deixar para o planeta?

O tema da preservação do meio ambiente já caiu no lugar comum, virou moda, é o foco do chamado marketing verde. Questionamentos como “que planeta vamos deixar para nossos filhos?” já se tornaram jargão na nossa sociedade. Quem sabe invertemos a pergunta e iniciamos novamente o debate: “que filhos vamos deixar para o nosso planeta?”

A questão ambiental é, sobretudo, um problema grave de educação. A sociedade brasileira sofre diariamente com a falta de informação, sendo essa a causa principal do atual debate acerca dos artefatos plásticos. Esses materiais têm sido alvos constantes da desinformação ou de falsas informações que produzem um eco de prejuízo para a sociedade.

Pense: porque o plástico é fundamental para a humanidade? Olhe para os aviões, para os computadores, para as escovas de dente, para as seringas descartáveis. Você consegue imaginar esses produtos sendo produzidos hoje com outros materiais que não o plástico? Olhe para a água sendo transportada em nossas casas, olhe para a vida e veja que os plásticos estarão sempre presentes. Mas pense também no descarte do lixo doméstico, para o qual não se oferece nenhuma alternativa às sacolas plásticas sem que haja ônus para as famílias.

Alguns agentes da sociedade tentam culpar os plásticos pela poluição, mas é como culpar o efeito e não a causa. Costumo dizer que os artefatos plásticos não têm pernas, não tem asas e não tem nadadeiras e, se eles estão em local inadequado na natureza, é porque alguém os colocou lá. Então, o problema é mesmo de educação. A sociedade precisa entender que se houver o descarte adequado do plástico, é possível reciclá-lo em sua totalidade.

Chegou a hora da indústria de plástico brasileira ser ouvida e entrar para o debate. Hoje, essa indústria de transformação conta aproximadamente com 11.400 empresas no Brasil e emprega 350 mil pessoas. O setor produtivo do plástico representa 12% do PIB industrial brasileiro. Ou seja, é uma indústria forte, representativa e, com certeza, bastante preocupada com os filhos que deixará para o planeta.


Alfredo Schmitt - Presidente do Sinplast e da Abief (Jornal do Comércio, 08/02/2011)

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Uma ilha de lixo no Pacífico

O projeto prevê que ela seja sustentada por uma base de plástico e seja a morada de 500 mil habitantes.


Parece uma ideia lunática, mas a firma holandesa de arquitetura Whim Arctects planeja construir uma ilha no Oceano Pacífico com garrafas, embalagens e outros resíduos plásticos que bóiam em suas águas. Com cerca de 10 mil km2 e capacidade para 500 mil habitantes, a ilha será quase do tamanho de Manaus.

Escassez de matéria-prima não será um obstáculo para a concretização da empreitada: estima-se que há cerca de 4 milhões toneladas de plástico boiando no Pacífico. Os objetivos do projeto são fazer uma operação de limpeza, retirando uma quantidade significativa de plástico das águas, e mostrar que esse resíduo também pode se tornar material de construção.

No site do projeto, cogita-se até a possibilidade de a ilha flutuante ser um espaço para refugiados do clima.

Para que as correntes oceânicas continuem circulando livremente, haverá canais na ilha, que terá praias, lojas, plantações e banheiros de compostagem (também chamados de banheiros a seco). Esses banheiros nem gastam água nem demandam redes de esgotos – e os resíduos podem ser utilizados como adubo.

A ilha deverá ser auto-suficiente, com fontes próprias de energia e alimento. As algas terão papel fundamental, já que serão usadas para a produção de energia limpa e absorção de CO2.

O local planejado para sua construção é o chamado Giro do Pacífico Norte, formado por várias correntes marítimas que percorrem as margens da Ásia e América do Norte carregando os resíduos de plástico encontrados pelo caminho. A área tem grande quantidade de lixo, o que evitará gastos com transporte na hora de agregar o plástico que edificará a ilha.

O projeto ainda está em fase inicial e não há, por enquanto, estimativas de custo. O plano dos arquitetos é que a ilha saia do papel no próximo ano. Mas, para isso, ainda precisam conseguir apoio de patrocinadores que apostem na ideia mirabolante.

Fonte: Revista Cyan

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011