A ILP é uma indústria especializada em embalagens flexíveis para alimentos e produtos em geral, sem impressão ou com impressão flexográfica em monoextrusão, coextrusão e laminação. Para atender aos diversos segmentos que atua no mercado, a ILP trabalha com uma linha completa de filmes flexíveis de alta qualidade, cuja estrutura é baseada em PEBD ou PEAD, PP Cast, BOPP, PET e COEX.


Localização: Rua Assis Brasil, 100 - Caixa Postal 04
Cep: 92990-000 / Eldorado do Sul / RS
Contatos: (51) 3499-2697 / (51) 8600-2720
http://www.ilptextil.com.br/





sexta-feira, 1 de julho de 2011

Faturamento da indústria do plástico cresceu 17% em 2010

No ano passado, o faturamento da indústria brasileira de transformação do plástico, estimulado pelo consumo interno, cresceu 17% em relação a 2009, saltando de R$ 35 bilhões para R$ 41 bilhões. Foram R$ 6 bilhões a mais. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast). Segundo a entidade, foram transformadas 5,9 milhões de tons. de resinas termoplásticas, ante 4,9 milhões em 2009, significando expansão de 20%.

O consumo aparente (vendas internas + importações), por sua vez, totalizou 6,2 milhões de tons. de transformados plásticos, uma alta de 20% frente a 2009. Os setores que mais impulsionaram a demanda foram o alimentício, a construção civil e o de embalagens diversas.

Do total consumido no País, cerca de 10% foram supridos pelas importações, que continuam a crescer e pesar sobre a balança comercial do setor. Em 2010, enquanto o mercado importou 616 mil tons. de transformados plásticos, as exportações somaram apenas 310 mil tons.

O resultado refletiu em um aumento do déficit da balança comercial, que passou de 189 mil toneladas para 306 mil toneladas no ano passado.

A indústria tem enfrentado o alto custo das matérias-primas. Segundo a Abiplast, esse é um dos principais desafios do setor. “A indústria está se descapitalizando. As matérias-primas em alta e a competição dos importados têm estado no centro das atenções”, afirmou o presidente da Abiplast, José Ricardo Roriz Coelho, acrescentando que o dinamismo do mercado pode ser constatado na Brasilplast, principal feira do setor, realizada de 09 a 11 de maio, no Anhembi, em São Paulo-SP.

Projeções para 2011

Apesar dos desafios, as perspectivas para o setor são positivas em 2011. O consumo aparente para esse ano será de 6,4 milhões tons. O faturamento deve recuar um pouco. A projeção da Abiplast aponta para um pouco mais de R$ 35 bilhões. As importações também deverão continuar crescendo, podendo ficar no patamar de 700 mil tons. em 2011.

”Assim que os empresários perceberem uma melhora da situação do câmbio e um cenário mais estável, os investimentos vão crescer mais no setor de plásticos”, prevê o presidente da Abiplast.

A expectativa do setor de plásticos este ano e no próximo é de crescimento. Segundo Roriz, a produção em 2011 e 2012 deverá crescer 6% e 5%, respectivamente. A projeção para o consumo aparente de transformados plásticos é de 6,4 milhões em 2011 e de 6,9 milhões de tons. no ano que vem.

Para Roriz, a demanda interna aquecida também contribuirá para inflar o percentual de importações no setor. No ano passado, o mercado nacional foi responsável por transformar mais de 5,9 milhões de tons. de resinas termoplásticas, o que resultou em um crescimento médio de 9% e faturamento de R$ 41 bilhões. "A balança comercial continuará deficitária, isso por conta do atual cenário da economia, como a valorização do real, custo Brasil e carga tributária. “As importações mais que dobraram nos últimos cinco anos", comentou o presidente da Abiplast.

Além das importações, que no ano passado somaram mais de US$ 2,8 bilhões contra aproximadamente de US$ 1,4 bilhão de exportação de transformados plásticos, outra grande preocupação do segmento é quanto aos custos da sua principal matéria-prima: o petróleo.

"A alta do preço do petróleo encarece a resina e o produto final. Com a pressão nos custos, perdemos rentabilidade, pois não conseguimos repassar todo o valor, isso para manter a competitividade frente aos produtos importados", afirma Roriz.

Fonte: Boletim Sinplast (30/06/2011)