A ILP é uma indústria especializada em embalagens flexíveis para alimentos e produtos em geral, sem impressão ou com impressão flexográfica em monoextrusão, coextrusão e laminação. Para atender aos diversos segmentos que atua no mercado, a ILP trabalha com uma linha completa de filmes flexíveis de alta qualidade, cuja estrutura é baseada em PEBD ou PEAD, PP Cast, BOPP, PET e COEX.


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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Unidade de resina verde da Braskem coloca RS na vitrina da inovação e tecnologia nacional

Inauguração da unidade de resina verde da Braskem, amanhã, que contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, coloca o Estado na vitrina da inovação e da tecnologia brasileira

A unidade de eteno verde que a Braskem inaugura amanhã em Triunfo muda o perfil do polo gaúcho, chamado de petroquímico desde sua implantação em 1982. Inverte ainda a lógica que criou o complexo, ba- seada em tecnologia adquirida no Exterior. A nova produção de matéria-prima para plásticos agora é nacional. Por permitir venda de tecnologia, vai colocar empresa e Estado na vitrina da inovação, do desenvolvimento próprio e do mercado global de processos de fabricação.

– É um negócio novo, que vai gerar futuras patentes – diz Antonio Morschbacker, gerente de tecnologia de biopolímeros da Braskem.

Registro de patentes é um dos principais indicadores do esforço inovador, no qual o Brasil é sempre desafiado a melhorar. No mais recente ranking da Organização Mundial de Propriedade Intelectual, a posição nacional recuou de 24ª para 25ª entre 137 países. Uma resposta veio do esforço da equipe de oito engenheiros químicos e uma dúzia de operadores comandada por Morschbacker. A partir de 2003, resgataram a produção de PVC com álcool, que havia sido aplicada no início da década de 80, na Salgema – hoje unidade de cloro e soda da Braskem em Maceió.

Na época, incentivos do Proálcool permitiram transformar o combustível em material usado em canos, portas e janelas, mas o processo foi abandonado. Com o avanço da preocupação ambiental, surgiu a retomada.

Foi preciso adaptar o processo, para reduzir em 10 vezes o teor de impurezas no etanol para trocar seu destino final do PVC para o polietileno. As mudanças na tecnologia dos anos 80 foram feitas no Centro de Tecnologia e Inovação em Triunfo para obter qualidade a custo razoável.

– Aplicamos principalmente capital humano e intelectual. Usamos alguns equipamentos e insumos importados, mas evoluímos e chegamos a uma tecnologia 100% brasileira, sobre a qual temos total liberdade de uso e venda – reforça Morschbacker.


Grandes empresas seguem caminho

João Luiz Zuñeda, diretor da Maxiquim, consultoria do setor químico, destaca a mudança na importação de conhecimento que a unidade representa:

– É tecnologia desenvolvida no Brasil, e no polo de Triunfo, que foi implantado e ampliado com tecnologia comprada. A Braskem está saindo na frente, todas as grandes do setor estão apostando nos biopolímeros, como a Solvay, a Dow.

Em agosto, o presidente da Braskem, Bernardo Gradin, informou que a companhia é procurada por parceiros e até por governos de países para aplicar a tecnologia.

– Este é um momento especial para o Rio Grande do Sul, que se torna um centro de tecnologia sustentável. O mundo todo está olhando para isso, e o Estado passa a ter uma atividade de ponta – reforça Manoel Carnaúba, vice-presidente de petroquímicos básicos da Braskem.

Fonte: Zero Hora, 23/09/2010

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Um verde emblemático

Nossa espécie tem evoluído buscando formas de oferecer uma qualidade de vida cada vez melhor para as pessoas. Mas a forma de evolução tecnológica e social escolhida nos levou a um modelo que ultrapassou os limites da capacidade do planeta de prover recursos. Cálculos do Global Footprint Network indicam que isso aconteceu em meados da década de 80. Felizmente, cada vez mais pessoas e organizações têm buscado contribuir para a solução desse problema tão complexo. Em 2002, 10 anos após a Eco-92, Conferência Mundial do Meio Ambiente, um dos pontos destacados pelas lideranças globais foi a necessidade de novos padrões de produção e consumo.

A questão é que os países em desenvolvimento, como o Brasil, precisam ainda melhorar a condição de vida média de sua população. Portanto, a tendência do consumo aqui é aumentar. Mantidos os mesmos paradigmas de desenvolvimento, o problema tende a se agravar. Precisamos de melhorias revolucionárias. Por outro lado, como estamos em plena fase de crescimento, temos uma chance de escolha: copiar ou criar. Copiar o que vínhamos fazendo ou o que os países desenvolvidos fizeram. Ou criar as novas formas.

O polietileno é a resina termoplástica mais produzida no mundo, feita a partir de frações de petróleo ou gás natural. É matéria-prima para produzir produtos plásticos como embalagens, utilidades domésticas, tubulações. Foi sintetizado na década de 30, mas acaba de ser recriado no Brasil, com o nome de PE Verde. Com tecnologia brasileira, aproveitando as potencialidades brasileiras, a Braskem acaba de partir sua primeira fábrica para produzir o PE Verde.

É verde porque é um biopolímero produzido com matéria prima renovável: o mesmo etanol que utilizamos nos nossos carros estará se transformando em um sólido útil para a vida moderna. E é por isso que ele é verde, mais uma vez, pois o crescimento da cana-de-açúcar só é possível com a absorção de gás carbônico através da fotossíntese. E esse gás, que está provocando as mudanças climáticas do nosso planeta, acaba se transformando em álcool e agora em plástico. O que era gás virou sólido. Dessa forma a produção de uma tonelada de PE verde acaba contribuindo para o seqüestro de até 2,5 toneladas de CO2. Como a produção anual desse produto na Braskem será de 200 mil toneladas, pode-se afirmar que a empresa estará contribuindo para o seqüestro de meio milhão de toneladas de gases efeito estufa ao ano. Isso equivale a plantar e manter cerca de 700 mil árvores por ano.

Mas esse produto é apenas o primeiro passo. No Brasil, utilizamos apenas 19% da terra arável disponível e apenas 1% para a plantação de cana de açúcar, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a União da Indústria da Cana de Açúcar (Única). Antes dizíamos que o Brasil poderia se tornar o celeiro do mundo. Com a integração entre a química e a biotecnologia, podemos ir muito além. Com base na biomassa que produzimos em nossos campos, podemos construir uma nova era. A era dos bioprodutos que, se cuidarmos adequadamente dos nossos recursos naturais e do nosso clima, poderão representar nosso moto-perpétuo material. Aquele que nunca acaba. A Braskem entende que inovações direcionadas para fortalecer os diferenciais comparativos brasileiros poderão colocar nossa indústria em posição de destaque no mundo e, ao mesmo tempo, contribuir para o desenvolvimento sustentável. Uma nova forma de ver o Brasil e o mundo.

Jorge Soto, diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem
ZH – Especial Mundo Sustentável, de 20/09/2010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Site da ILP

Está no ar o site da ILP!

Acesse http://www.ilptextil.com.br/ para conhecer um pouco mais sobre a nossa empresa, nossos processos e os nossos produtos.