A ILP é uma indústria especializada em embalagens flexíveis para alimentos e produtos em geral, sem impressão ou com impressão flexográfica em monoextrusão, coextrusão e laminação. Para atender aos diversos segmentos que atua no mercado, a ILP trabalha com uma linha completa de filmes flexíveis de alta qualidade, cuja estrutura é baseada em PEBD ou PEAD, PP Cast, BOPP, PET e COEX.


Localização: Rua Assis Brasil, 100 - Caixa Postal 04
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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Instrumentos contra a fome

A fome é um dos principais problemas do mundo. Segundo a FAO, cerca de três bilhões de pessoas — quase metade da população do planeta — sofrem com o problema

 
A fome é um dos principais problemas do mundo. Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), cerca de três bilhões de pessoas — quase metade da população do planeta — sofrem com o problema. O Brasil, país com grande potencial agrícola, tem totais condições para contribuir de forma contundente contra a fome interna e externamente. O setor é o mais competitivo de nossa economia e representa, hoje, cerca de 20% do PIB brasileiro.

O que mais surpreende é que a comida necessária para alimentar toda essa gente existe, mas é jogada fora no mundo todo. O relatório ‘Global Food: waste not, want not’, do Instituto de Engenheiros Mecânicos do Reino Unido, mostra que de 30% a 50% dos alimentos produzidos anualmente no mundo nunca são ingeridos. São até dois bilhões de toneladas de comida que vão para o lixo.

Nos países em desenvolvimento, o problema está na colheita, na estocagem e na falta de estrutura para transporte. A perda no plantio de arroz em regiões do Vietnã, por exemplo, pode chegar a 80%. Já nos países ricos, grande parte do desperdício se dá porque o consumidor só quer os alimentos de ótima aparência. As promoções do tipo ‘compre um, leve dois’ também estimulam o desperdício. As pessoas compram mais do que precisam e muita comida acaba no lixo.

Desde o início, a evolução das embalagens acompanhou o desenvolvimento humano. Inicialmente, da simples necessidade de armazenar mantimentos e água; mais tarde, de conservá-los por mais tempo para consumo posterior e comercialização. Hoje, as embalagens conferem identidade ao produto, referenciam sua origem e reforçam sua marca e suas qualidades. São fundamentais na logística: essenciais para disponibilizar as mercadorias no tempo certo, nas condições adequadas, ao menor custo possível, principalmente na distribuição internacional.

O plástico sempre foi um aliado para evitar o desperdício. O seu uso permite maior produtividade na agricultura, a despeito de perdas por alterações no clima; maior tempo de vida aos alimentos; e garantia de estocagem de qualidade. Quando o produto chega à gôndola, a função do plástico também é de suma importância para que não haja perda. No combate à fome, não é diferente. A presença das embalagens plásticas faz com que os alimentos possam ser levados aos pontos mais longínquos, de maneira segura e higiênica, sem contaminação e sem desperdício.

Já se sabe que, em países onde o Índice de Desenvolvimento Humano é mais alto, o consumo de plásticos per capta é maior. A questão do uso do plástico no combate à fome é destaque do 1º Congresso Brasileiro do Plástico, a primeira iniciativa no Brasil e na América Latina com o propósito de exaltar suas aplicações nos mais variados segmentos.

Setor que faz parte de uma cadeia produtiva responsável por mais de 350 mil empregos diretos no Brasil, em mais de 11 mil empresas, a indústria de transformação plástica brasileira, aliada cada vez mais ao segmento agrícola, tem plenas condições de minimizar as perdas de alimentos, garantir valor agregado ao produto e sua marca, qualidade, durabilidade. Soma-se a isso o esforço dessa cadeia para criar no país a cultura das boas práticas de consumo, como os 3R’s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar), partindo do próprio plástico, que é 100% reciclável, e extrapolando para o consumo de modo geral. Acreditamos que, unindo esses pontos, o Brasil tem condições de dar mais um passo em direção ao desenvolvimento, contribuindo de forma efetiva e global.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Balanço 2011


Em 2011, os números do setor plástico no RS registraram um recuo, se comparado aos anos anteriores. A indústria gaúcha teve uma queda de 2,6% no consumo de resinas em 2011 na comparação com 2010. Por outro lado, o faturamento registrou um incremento de 4,3%, devido à recuperação dos preços dos produtos petroquímicos, parcialmente repassados ao mercado final. Em 2011, o setor faturou R$ 4.786 milhões e consumiu 511 mil toneladas de resinas. Além disso, no ano passado, o indicador de empregos sofreu desaceleração se comparado a 2010, registrando um crescimento de 1,2% - índice bastante inferior aos 6% registrados no período anterior.

Fonte: Informativo Eletrônico do Sinplast nº 247

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Estudo aponta que caixas de papelão e sacolas de pano usadas são mais vulneráveis à contaminação


Em 58% das sacolas de pano e em 80% das caixas de papelão analisadas foram encontrados coliformes totais

Um estudo realizado pela Microbiotécnica, empresa especializada em higiene ambiental com 25 anos de experiência, apontou que as caixas de papelão usadas, disponibilizadas pelos supermercados, e as sacolas de pano, trazidas de casa pelo consumidor, possuem alto grau de contaminação podendo prejudicar a saúde da população. A análise comprovou que, em relação às sacolas plásticas, ambas as opções apresentam maior carga microbiana – as caixas de papelão cerca de oito vezes mais para bactérias e 12 vezes mais para fungos, e as sacolas de pano possuem risco quatro vezes superior para bactérias e cinco vezes para fungos. Nas sacolas plásticas não foi encontrada a presença de coliformes totais, coliformes fecais nem E.coli (Escherichia coli), enquanto em 58% das sacolas de pano havia a presença de coliformes totais. Já nas amostras de caixa de papelão, 80% apresentavam coliformes totais, 62% coliformes fecais e 56% E.coli. “É importante que o consumidor tenha a informação adequada para escolher a melhor embalagem para transportar as compras, especialmente alimentos, preservando a saúde de sua família”, afirma Miguel Bahiense, presidente da Plastivida - Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos. O campo de estudo abrangeu supermercados de todas as regiões da cidade de São Paulo com a seguinte sistemática: O Bureau Veritas coletou 50 amostras de cada tipo de embalagens (sacolas plásticas, caixas de papelão usadas e sacolas de pano). As sacolas de pano foram obtidas junto aos consumidores para garantir que já tinham sido utilizadas. As amostras de sacolas plásticas e caixas de papelão usadas foram coletadas nos caixas, onde ficam à disposição dos consumidores, e encaminhadas ao laboratório para análise.

Fonte: Boletim Sinplast (20/12/2011)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

País de Gales constrói ponte com plástico reciclado em apenas quatro dias

Modelo instalado sobre o Rio Tweed tem 27 metros de comprimento e foi feito a partir da reciclagem de 50 toneladas de resíduos plásticos

A empresa Vertech Limited, do País de Gales, inovou a fabricação de pontes. O modelo instalado recentemente sobre o rio Tweed tem 27 metros de comprimento e foi feito a partir da reciclagem de 50 toneladas de resíduos plásticos.

Esta é a primeira ponte da Europa feita inteiramente de material reciclado, e pode servir como modelo para outros projetos de engenharia e construção civil. Além disso, a novidade deve auxiliar o continente a reduzir a quantidade de resíduos descartados em aterros ou exportados para outros países.

Outro fator que chama a atenção foi a rapidez com que a estrutura foi erguida sobre o rio. Com as placas já pré-fabricadas, a ponte levou apenas quatro dias para ser montada e finalizada.

Para que o projeto saísse do papel a Vertech contou com o apoio de outras empresas, universidades de engenharia e também com a ajuda do governo galês.


Fonte: Exame.com

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O futuro é plástico

Desinformação sobre as utilizações do plástico faz com que o consumidor ignore seu amplo uso.

Basta olhar ao redor para constatar a maciça presença do plástico no dia-a-dia. Muito além das famigeradas sacolinhas de supermercado, o uso do material vai de produtos hospitalares, escovas de dente, carros, TV de LCD e os tão na moda tablets, entre outros destinos. “A desinformação da população em relação ao seu uso, no entanto, fez com que o plástico fosse eleito o inimigo do ambiente – o que está errado”, diz Laércio Gonçalves, presidente da ADIRPLAST (Associação Nacional dos Distribuidores de Resinas Plásticas).

Paulo Teixeira, superintendente executivo da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), argumenta também que o plástico não é o vilão da natureza e o seu combate indiscriminado pode trazer consequências nada benéficas para a sociedade. “Ele é reciclável, assim como o papel. O problema mora em seu descarte e reaproveitamento. Ao tiranizar o plástico, corre-se o risco de reprimir o desenvolvimento tecnológico, gerando um buraco que poderia afetar toda uma cadeia de produção.”

Em sua maioria, as críticas sobre o impacto ambiental são em relação ao desperdício, descarte incorreto e falta de uma política adequada de reciclagem de resíduos pós-consumo, que o país busca corrigir através da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

E assim o vive-se um paradoxo: “De um lado, o vertiginoso crescimento do produto em aplicações importantes e de alto valor agregado. Do outro, a desinformação que faz com que sejam crescentes as críticas preconceituosas e equivocadas sobre o produto”, analisa Miguel Bahiense, diretor executivo da Plastivida ¬– entidade que representa institucionalmente a cadeia produtiva do setor.

De acordo com Teixeira, da Abiplast, o risco de se promover campanhas nas quais o plástico é colocado como inimigo do ambiente é desinformar a população e criar pânico. Tome como exemplo a polêmica em torno da utilização da sacolinha de supermercado. “Ela se tornou a vilã, pois seu uso é mais visível”. Para se ter uma ideia, a mídia tem publicado em média 120 matérias por mês sobre a questão das sacolas plásticas, taxando-as, equivocadamente, como as vilãs do lixo do mundo, guardando apenas a imagem de um produto que polui o ambiente. “Nem todos sabem que os plásticos são 100% recicláveis. Muitos acham que as sacolas de papel são mais sustentáveis que as de plástico em seu processo produtivo, quando não são, tornando-se exemplos que geram ondas de desinformação e levam a população à escolha errada e ao prejuízo involuntário, porém, real, ao ambiente”, aponta Bahiense.

Para contornar essa divulgação errônea na imprensa e na sociedade, ONGs como a Plastivida promovem educação escolar para conscientizar as crianças sobre o correto uso e descarte do material, além de trabalhar questões técnicas na mídia para evitar erros crassos, reformular a imagem do produto e então mostrar à população a amplitude da utilidade do plástico, aliada ao modo correto de utilização e descarte ¬– o que promoverá realmente ações sustentáveis.

Todos esses projetos e iniciativas são apoiados pela Adirplast, que considera leviana a decisão do governo do estado de São Paulo, como de outros dirigentes, apenas de abolir o produto, sem que fatores negativos e positivos fossem verdadeiramente levados em consideração. Para Alfredo Schmitt, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief), a educação e preservação ambiental são caminho mais sensato para resolver o problema: “Por isso é necessário reforçarmos a ideia de um melhor reaproveitamento das embalagens, como as sacolas, que são extremamente úteis no dia a dia das pessoas”, explica.

Fonte: Portal Fator Brasil